quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Carta ao Agressor

Agressor,

Eu estava aqui refletindo sobre as tuas atitudes e confesso, não pude conter as minhas lágrimas. Mas são lágrimas confusas, que não falam muito, apenas expressam tamanha tristeza por serem derramadas por tais motivos.

Agressor, assim como tu, eu sou humana e tenho inúmeras falhas. Sinto raiva de ti, não posso evitar. Hoje eu queria te ver indefeso e descarregar a minha fúria sobre a tua vida, do mesmo jeitinho e com o mesmo instrumento que tu usaste para ferir aquele animal.

Caro “homem”, sem moral, nem ética, sem valor, sem palavra e sem princípios, tu te consideras melhor do que um cão? Pois te digo, cidadão, não. Tu não és melhor do que um cão, tu és apenas um covarde, que não merece nem perdão divino, nem perdão da sociedade.

Se for para construir um mundo como o teu, prefiro não ter um mundo. Tu nunca serás exemplo, tenho pena dos teus descendentes, eles não terão de quem se orgulhar. Qual é a esperança para uma pessoa com atitudes tão desumanas? Eu sinceramente não vejo. Será que Deus vê? Quem sou eu para responder... 

Entretanto, suponho eu que Ele  não está te aplaudindo do alto e sublime trono. Sim, eu estou te acusando e também julgando e se eu pudesse te mandaria para o inferno. Mas infelizmente não cabe a mim este papel. Desejo a ti, as dores que tu provocaste em seres indefesos.
Desatenciosamente,
Alguém que te despreza profundamente.


sexta-feira, 13 de julho de 2012

Alemoa e Estopa


Olá pessoal, vim aqui colocar a foto de duas mocinhas que precisam de um lar. Alemoa e Estopa moram na rua e estão passando frio. Elas são doceis e segundo a protetora Carol, devem ter aproximadamente um ano de idade. Uma família aconchegante e quentinha de afeto lhes cairia muito bem, se você tem esse amor para doar, entre em contato com Carol Fouchard, pelo facebook. Ou deixe deu recado aqui no Blog.



quarta-feira, 11 de julho de 2012

Adote o TOBE!


Mais uma vítima de abandono. A ex-dona de Tobe vendeu a casa e o deixou. Dois casos registrados no blog em um dia, fora aqueles que a gente não sabe! Que crueldade abandonar um cãozinho tão lindo! Isso virou moda em Torres-RS? Uma vergonha!

Tobe pode ser seu, basta entrar em contato com Manú Silveira, pelo facebook. Ou deixar um comentário aqui.

Características de TOBE: Carinhoso e obediente.

Cadelinha Abandonada


Atenção, protetores!! Esta linda cadelinha foi abandonada pela dona quando a casa foi vendida. O novo proprietário não pode deixá-la na casa, até porque muitos dos potenciais compradores não querem cachorro ou já tem. Ela é muito querida. Interessados contatar 51. 8175-4002. Ou então a Helena, corretora de Imóveis da Imobiliária PENZ.

segunda-feira, 2 de julho de 2012

Gatinha Para Adoção

Essa gatinha precisa de um lar, o atual dono não pode ficar com ela, pois mora em Apto e animais não são permitidos no prédio. Interessad@s entrem em contato pelo telefone: 51- 36644726, falar com Uiliam Silveira.

quinta-feira, 28 de junho de 2012

DESFILE DE MODAS NA VIRA-LATAS

DESFILE DE MODAS NA VIRA LATAS Pet Shop, beneficente a Associação Torrense de Proteção aos Animais!
Se vc quer ajudar os animais abandonados e vítimas de maus tratos, leve seu cão pra desfilar!
É só ir na VIRALATA Pet Shop até sexta feira e escolher a roupa que seu pet irá desfilar. É gratuíto, você não paga nada e estará ajudando os animais!
É neste sábado 30 de junho, às 15h.
Maiores informações no fone 81333737.

domingo, 24 de junho de 2012

Notícia boa



Vocês lembram do Bob? Bom, pra quem não lembra, Bob é um focinho lindo que postei aqui para adoção. Ele esperava um lar, a notícia é que a espera terminou! Já fazem alguns dias que nosso fofinho está em Capão da Canoa, com uma família muito amada, demorei para postar a notícia, mas aí está. A protetora Simone Nunes registrou o momento em que Bob conheceu seus donos!

Isso sim é um começo feliz!

quarta-feira, 6 de junho de 2012

Amor Animal


O fenômeno das relações fluidas e descartáveis estimula análises profundas sobre a extimidade humana e pauta pesquisas sobre o vínculo afetivo com o bicho de estimação, com resultados imprevistos

Andreia Calçada


Será que o afago de um bicho de estimação, um abanar de rabo do cachorro ou um miado do gato podem substituir o afeto oriundo do relacionamento com um ser humano? O animal não discute, pode ser punido sem maiores problemas e provavelmente não vai trocar de dono. Controlá-lo é muito mais fácil e confortável. Mas isso basta?

O artigo aqui proposto foi pautado em pesquisa realizada em diversos países pela Ipsos/Reuters, que aponta que um em cada cinco cidadãos do mundo prefere passar o Dia dos Namorados (comemorado em 12 de junho no Brasil e 14 de fevereiro em outros países) com o animal de estimação em vez do parceiro. A Ipsos é referência mundial em pesquisa de mercado e interpretação de dados. Criada em 1975 na França, presente no Brasil desde 1997, consolidou-se como uma das maiores empresas de pesquisa do mundo.

A pesquisa, realizada globalmente, aponta que um em cada cinco adultos (21%) em 23 países (que representam 75% do PIB mundial), se pudesse optar, passaria o dia com sua mascote, e não com seus companheiros. Mas 79% discordam e preferem passar o dia com seus parceiros ao animal de estimação. No Brasil, o número chega a 18%, ficando atrás da Argentina e da Espanha, por exemplo.

Andreia Calçada é psicóloga, psicoterapeuta com formação em Psicoterapia Breve e TCC, Ludoterapeuta, pós-graduada em Psicopedagogia Clínica, especialista em Psicologia Clínica e Psicopedagogia, especialização em Neuropsicologia e Psicologia Jurídica. Autora de diversos livros, entre eles Falsas acusações de abuso sexual - O outro lado da história.

Contrariando o estereótipo, a pesquisa revelou que não é o sexo que determina essa vontade, mas sim a idade. Os mais velhos estão menos propensos a trocar o parceiro pelo animal de estimação.

A pesquisa realizada com mais de 24 mil adultos - mais de mil por país - mostra que os entrevistados da Turquia (49%) são os mais propensos a passar o tempo com um animal de estimação e não com o parceiro, seguidos pelos da Índia (41%), do Japão (30%), da China (29%), dos EUA (27%) e da Austrália (25%).

Por outro lado, na lista dos países onde as pessoas estão menos dispostas a passar o dia com um animal de estimação e não com os seus parceiros, aparece em primeiro lugar a França (10%), seguida por México (11%), Holanda (12%) e Hungria (12%).

A pesquisa ainda revela que os que estão menos propensos a passar o Dia dos Namorados com os animais de estimação deixando de lado os parceiros são homens (79%) e mulheres (70%), com mais de 50 anos (86%), seguidos por aqueles que têm entre 35 e 54 anos (82%) e dos que estão abaixo de 35 (75%), de classe média (80%) e alta (80%), seguidos pela classe baixa (76%).

Apesar do número de pessoas que prefere, claro, passar o Dia dos Namorados com o companheiro ser maioria, o que nos chama a atenção nesta pesquisa é a elevada estimativa dos que não hesitam em trocar a companhia do parceiro pelo fiel bicho de estimação.

Para saber mais

Estudo mundial aponta um número relevante de pessoas que trocariam a companhia do parceiro pelo animal de estimação. Veja alguns países que participaram da pesquisa

Em Psicologia e Psiquiatria, o Narcisismo excessivo se configura no que chamamos de Transtorno da Personalidade Narcisista. Talvez aqui, relacionar-se apenas com seu bicho de estimação seja uma boa saída

O atual momento social é descrito por fenômenos confusos, fluidos e imprevisíveis. É o paradoxo intensidade versus fragilidade Grandes benefícios

De acordo com a literatura pertinente, a companhia dos animais pode trazer benefícios para a saúde e para o estado emocional do ser humano. Há comprovação científica na ajuda do controle do estresse, da pressão arterial e de problemas cardiovasculares.

Tem grande importância para os idosos, pois se deixam tocar e acariciar. São indicados em casos de depressão, tornando-se motivação de vida e ocupando vazios existenciais na vida das pessoas. Estudos demonstram que esta relação aumenta a produção de endorfina, o que melhora sentimentos depressivos. Diminui ainda a percepção "da dor" e aumenta o número de células de defesa do organismo

A convivência com bichinhos de estimação ensina as crianças a respeitarem a natureza, além de torná-las mais calmas e carinhosas. Aquelas com problemas psicológicos também se beneficiam deste contato. Pesquisadores já demonstraram que a posse de um animal de estimação durante a infância é uma influência extremamente importante para a construção de uma conduta adulta favorável e para alcançar um ótimo desenvolvimento social.

O dado de maior relevância nesta pesquisa, que se mostra superficial, já que não foram investigados os motivos sobre a preferência animalesca dos entrevistados, é de que tal preferência estaria mais vinculada à idade e não ao sexo. Estas respostas foram associadas a pessoas mais jovens.

Inevitavelmente, vinculamos a possibilidade da ocorrência de tal resultado a questões culturais e sociais do mundo contemporâneo. Os mais jovens nascem em uma época de consumismo exacerbado, da internet, das informações fugazes e extremamente rápidas que se modificam a todo o momento. Diferentemente do que os mais velhos viviam há poucas décadas, os jovens vivenciam as relações mediadas pelas redes sociais que facilitam a interação por um lado e dificultam por outro. A facilidade hoje é viver o que se chama de extimidade, contrariamente ao que chamaríamos de intimidade. Os segredos, acontecimentos e sentimentos são vividos em exposição pública, divididos nas redes sociais para quem quiser olhar. É a intimidade para que todos olhem.

Pesquisadores demonstraram que a posse de um animal de estimação durante a infância é importante para o desenvolvimento da conduta social

Equoterapia

Na relação homem e animal, o tratamento terapêutico se faz cada vez mais presente e eficaz. O vínculo cavalo-cavaleiro, estabelecido desde as primeiras sessões de equoterapia, desenvolve a afetividade e o ganho da autoconfiança e da autoestima. A intensidade das sensações e das emoções provocadas pela abordagem do cavalo conduze ao indivíduo o confronto consigo mesmo, que é corporal e psicoafetivo ao mesmo tempo.

Sem troca mútua

Ressalto que não há aqui julgamento de valor, mas sim de vivências inerentes a uma época que traz, sim, a dificuldade de viver a intimidade. É comum hoje ver crianças, adolescentes e adultos jovens brincando ou sentados juntos, porém, individualmente vinculados aos seus games ou celulares, buscando e-mails e acessando suas redes sociais. Sem palavras. Sem a observação do outro. Muitas vezes, sem a observação sobre si mesmo. A vida se modifica, o tempo corre e não dá tempo para troca mútua. E quando estamos juntos, a tecnologia media a relação. Será isto preconceito de alguém em torno dos 40? Será que isso se vincula ao resultado da pesquisa?

Relacionar-se é difícil e dá muito trabalho e, além disso, pode gerar dor e sofrimento. Aliás, muitas vezes é o que acontece. É natural. A dor do término, da rejeição, da traição, mas há também a dor da mudança, do crescimento que pode ser alcançado dentro de um relacionamento. A ameaça do abandono e o medo de envolvimento podem ser um dos principais motivos para se querer passar o Dia dos Namorados apenas com o animal de estimação. Nada contra esse desejo, desde que isso seja uma exceção à regra, e não uma constante e feita de forma consciente. Defender-se do amor gera desamor contínuo e infelicidade.

No casamento contemporâneo, tal encontro é ainda mais dificultado pelo individualismo como padrão social estimulado. O eu é priorizado em detrimento ao nós, o que gera dificuldades no relacionamento. A questão então é como se equacionar para que o "NÓS" seja priorizado sem que o "EU" seja totalmente colocado de lado. Segundo a psicóloga Therezinha Feres Carneiro (1998), a constituição e a manutenção do casamento contemporâneo são muito influenciadas pelos valores do individualismo. Os ideais contemporâneos de relação conjugal enfatizam mais a autonomia e a satisfação de cada cônjuge aos laços de dependência entre eles. Por outro lado, constituir um casal demanda a criação de uma zona comum de interação, de uma identidade conjugal. Ainda segundo ela, o casal contemporâneo é confrontado, o tempo todo, por duas forças paradoxais que denomina de "o difícil convívio da individualidade com a conjugalidade". Se, por um lado, os ideais individualistas estimulam a autonomia dos cônjuges, enfatizando que o casal deve sustentar o crescimento e o desenvolvimento de cada um, por outro, surge a necessidade de vivenciar a conjugalidade, a realidade comum do casal, os desejos e projetos conjugais.

Para saber mais

Círculo vicioso

No mundo contemporâneo que traz em sua bagagem uma mudança de valores intensa, traz também a insegurança da "descartabilidade" das relações. As relações de consumo se transpuseram para as relações pessoais e o medo de se tornar objeto é um fantasma que ronda os relacionamentos. Os valores tradicionais que "asseguravam" as relações e os casamentos (assegurar não era sinônimo de bem-estar e felicidade) não mais se estabelecem. Neste momento de transição, a fluidez do consumo torna-se uma grande defesa diante da ameaça da perda e da rejeição. Consumimos roupas, comida, tecnologia e pessoas. Mas no fundo, pessoas querem se sentir amadas e valorizadas nas relações. E o círculo vicioso se estabelece: o medo gera relações superficiais, que geram pouca intimidade e olhar sobre o outro, que leva ao fracasso nas relações, que gera mais medo e maior superficialidade.

Vaidade da exposição

Impossível não remeter, ao falar deste assunto, ao Hedonismo e ao Narcisismo, que minimamente a própria cultura incute e expande. A beleza cultuada ao extremo, a vaidade que em algumas pessoas precisa ser mostrada pelo carro maior e mais caro, roupas e acessórios. A necessidade muitas vezes de mostrar ostentação nas redes sociais, por meio de fotos de viagens e conquistas anunciadas. Até mesmo pela quantidade de amigos que se tem no Facebook. A competitividade e o individualismo exacerbados no capitalismo fazem que as pessoas se entorpeçam pela imagem de poder e ali se perdem suas relações.

O Hedonismo é a doutrina que afirma ser o prazer individual e imediato o supremo bem da vida humana. O Hedonismo moderno procura fundamentar-se numa concepção mais ampla de prazer, entendida como felicidade para o maior número de pessoas. Portanto, o prazer individual se estabelece e prepondera sobre o outro. Se há conflito na relação, esta deve ser colocada de lado.

Os ideais contemporâneos de relação conjugal enfatizam mais a autonomia e a satisfação de cada cônjuge aos laços de dependência entre eles

O termo narcisismo e o nome Narciso derivam da palavra grega narke, que significa "entorpecido", de onde também vem a palavra narcótico. Assim, para os gregos, Narciso simbolizava a vaidade e a insensibilidade, visto que ele era emocionalmente entorpecido às solicitações daqueles que se apaixonaram por sua beleza.

O narcisista apresenta dificuldades em estabelecer vínculos reais. O outro existe para satisfazer suas necessidades. Sendo assim, os bichos de estimação não reclamam e dificilmente geram conflito na relação

O narcisista apresenta dificuldades em estabelecer vínculos reais, baseados em relações de troca, em que a empatia se mostra presente numa postura de respeito e consideração ao outro. Suas relações normalmente são superficiais e de controle, e as principais manobras acontecem por meio do poder de manipulação e persuasão, ou poder de coerção e intimidação. Contrariá-lo pode gerar graves conflitos. Preservar a própria individualidade de quem convive com eles é um grande desafio. Normalmente, seus parceiros são pessoas submissas, com baixa autoestima. O outro existe para satisfazer suas necessidades, mesmo que para isto precise feri-las (em vários sentidos). Em Psicologia e Psiquiatria, o Narcisismo excessivo se configura no que chamamos de Transtorno da Personalidade Narcisista. Talvez aqui, relacionar-se apenas com seu bicho de estimação seja uma boa saída. Os bichos de estimação não reclamam e dificilmente haverá conflitos nesta relação.

Freud acreditava que algum nível de Narcisismo constitui uma parte do desenvolvimento humano. Em Psicanálise, o Narcisismo representa um modo particular de relação com a sexualidade, sendo um conceito crucial para a formação da teoria psicanalítica tal qual conhecemos hoje. Portanto, o Narcisismo não é apenas uma condição patológica, mas também importante na estruturação da personalidade, um protetor do psiquismo. Constitui uma imagem integrada de si mesmo. Vai além do autoerotismo para fornecer a integração de uma figura positiva e diferenciada do outro.

Estudos mostram que relação de afeto com o animal de estimação pode aumentar a produção de endorfina, o que melhora sentimentos depressivos

Entre homens e mulheres

Segundo o sociólogo Clairton Lopes, o contexto cultural que garantia a estabilidade das relações amorosas e de casamento hoje mudou drasticamente. As relações afetivas não são mais garantidas por um quadro normativo e a família não é mais o único espaço de relações de convivência entre homens e mulheres. Os relacionamentos ocorrem por escolha das pessoas, não havendo garantia de estabilidade.

Ainda segundo o sociólogo, os elos das relações afetivas e amorosas são cada vez mais frágeis. As relações são rompidas ou mantidas com base em escolhas que devem ser continuamente confirmadas, exigido contínuo investimento para sua manutenção. As relações entre os sexos, principalmente as amorosas, tornaram-se um trabalho que requer investimento de tempo e energia. E transformaram-se, assim, em um novo fator de estresse. Em primeiro lugar, porque a incerteza é emotivamente ameaçadora e, em segundo, porque o investimento afetivo sobrepõe-se e entra em conflito com outras exigências e outros tempos de nossa vida cotidiana.

Segundo Therezinha Feres Carneiro (2008), o atual momento social é descrito como uma era cujas mensagens e fenômenos são confusos, fluidos e imprevisíveis. O sociólogo Zygmunt Bauman (2003) in Carneiro, denomina esta era como "modernidade líquida" e compara o momento atual com o mundo darwiniano, onde o melhor e mais forte sobrevive. Os sentimentos são descartáveis, assim como os relacionamentos, em prol da sensação de segurança. Assim, a sociedade contemporânea enfrenta um paradoxo. A fragilidade do laço e o sentimento de insegurança inspiram um conflitante desejo de tornar o laço intenso e, ao mesmo tempo, deixá-lo desprendido.

As relações entre os sexos, principalmente as amorosas, tornaram-se um trabalho que requer investimento de tempo e energia. E transformaram-se, assim, em um novo fator de estresse

Companheiro fiel

Sempre ao Seu Lado é a adaptação de uma famosa história real japonesa, sobre um cão chamado Hachiko, que tornou-se símbolo da fidelidade no Japão. Parker Wilson (Richard Gere) encontra na estação de trem um filhote da raça Akita e o leva para casa. O cão passa a acompanhar Parker até a estação de trem e retorna ao local no horário em que o dono está de volta. Mas um dia, seu dono não volta e Hachi passa a esperá-lo por toda a vida na estação.

Demandas paradoxais

O amor passou a ser temido como a morte, sendo encoberto pelo desejo e a excitação de consumir, de ter tudo rapidamente e de poder descartar quando não houver mais prazer. Como se o desejo estivesse submetido à lei da compulsão, posto que não há tempo para o cultivo e a semeadura do desejo. Homens e mulheres mostramse ansiosos por um relacionamento em que não se sintam descartáveis, porém, apresentam temor com a possibilidade de estarem continuamente vinculados. O compromisso é visto como limitador da liberdade e provoca sentimentos tidos como intoleráveis. Como o casamento não é mais uma relação tida como "natural", pode ser rompida a qualquer momento.

A conclusão é que a referida pesquisa, que em um primeiro momento se mostra superficial, merece maiores aprofundamentos que possam se articular aos questionamentos aqui realizados.

As relações afetivas não são mais garantidas por um quadro normativo e a família não é mais o único espaço de relações de convivência entre homens e mulheres

Querer conviver com animais é importante, porém, o animal não pode ser substituto das relações humanas. Trocas afetivas amorosas são fundamentais para o crescimento pessoal e social e não podem ser substituídas de forma rígida e inflexível pelo convívio com o animal, correndo o risco de se transformar em defesa neurótica contra o medo do abandono. Amar é risco, se doar é risco, ouvir e ser ouvido é sempre bom.

Olhar as relações como aprendizado talvez seja uma boa forma de continuar investindo e fazendo a sua parte. "Que seja eterno enquanto dure"! Mas com qualidade e equilíbrio. Equilíbrio não só com relação à necessidade desmedida de buscar prazer, mas de buscar dar prazer ao outro. Que o mito de Narciso seja metáfora útil para que não definhemos ao beber a própria imagem, isolados e acompanhados apenas do bichano da vez. Olhe a si mesmo, mas olhe também àquele que está ao seu lado, com suas necessidades, defeitos e beleza.

Fonte: Revista Ciência & Vida Psiquê, número 66.


terça-feira, 29 de maio de 2012

AÇÃO ENTRE AMIGOS



ATPA - ASSOCIAÇÃO TORRENSE DE PROTEÇÃO AOS ANIMAIS

Contribuindo apenas com R$2,00 você estará ajudando e concorrendo ao sorteio

de UMA CAMISA OFICIAL (INTER ou GRÊMIO), e/ou UM ENXOVAL para o seu animalzinho (foto acima)!

Se você quiser participar e ajudar a esta causa, me procurem na ULBRA/Campus Torres-RS!

As rifas também podem ser compradas com a Fabiane Corrêa, Ivy Engelke e Karina Hertzog.

PS: Grande parte da renda será usada para pagar 02 cirurgias de atropelamento , os dois cãezinhos colocaram pinos de Titânio na perninha e com isso foi garantido a qualidade de vida deles e a outra parte será para o programa de castrações mensais.




segunda-feira, 28 de maio de 2012

Um lar para BOB!


Olá pessoal,

Vocês lembram daqueles três filhos que postei anteriormente, que estavam sendo cuidados pela Chris, funcionária da ULBRA? Então... dois deles, já foram adotados, sobrou BOB, um cão esperto e muito fofinho! Eu o trouxe para minha casa, para cuidá-lo enquanto não acha um lar, porém, infelizmente devido aos meus compromissos na faculdade, não teria tempo para cuidar de um cachorrinho Bebê. Ele é encantador, hoje é primeira noite que ele passa aqui em casa, estou com medo de me apaixonar! ADOTEM antes que eu decida ficar com ele! rsrs...


terça-feira, 22 de maio de 2012

Karine Aldana colabora com o Blog Focinho Feliz!


Karine Aldana é massagista, manicure e reside em Torres, além disso, adora bichinhos! Em rápida conversa com a Equipe do Blog Focinho Feliz, chegou a dizer que se pudesse, levaria todos os animais abandonados para casa, mas como isso é impossível inventou uma forma de ajudar. Essa apaixonada pelos animais cria lindíssimas pets-bijus e doa uma porcentagem do lucro das vendas para a compra de ração, remédios e afins para os que precisam!


Nós, do Blog Focinho Feliz, ficamos muito felizes com a participação e colaboração de Karine Aldana, nos próximos posts, fotos das lindas peças criadas e contatos para encomendas!

Se você também deseja ser colaborador, para fazer um Focinho Feliz, nos envie um e-mail!

blogfocinhofeliz@hotmail.com.





quinta-feira, 17 de maio de 2012

Disponíveis Para Adoção




Eles estão recebendo cuidados da Chris, funcionária e aluna da ULBRA-TORRES-RS, mas no momento ela não pode ficar com eles. Essas fofuras precisam de um lar. Eram 3 filhotes, um deles já foi adotado!! Ainda tem dois filhotinhos fofos disponíveis e cheios de amor pra dar!


ADOTE: O amor é a melhor raça!
Para adotar e fazer um focinho feliz ligue: 51. 8175 4002, ou deixe um comentário.

;-)


sábado, 5 de maio de 2012

Animais de estimação e calor humano


Um animal de estimação é capaz de operar milagres na vida do ser humano. A amizade que um cão proporciona, por exemplo, satisfaz as necessidades psicológicas básicas do homem. Cuidar de um animal também ajuda a curar doenças e espantar a solidão. Um estudo da Universidade de Miami, nos EUA, analisou a capacidade que os animais têm de reforçar a saúde mental daquele que nunca sofreu de solidão. Os pesquisadores observaram a atuação dos pets como um reforço da autoestima. O estudo descobriu que os proprietários de animais se sentiam menos solitários e tinham uma autoestima maior do que aqueles que eram sozinhos e não tinham animais para cuidar. Os cientistas chegaram a conclusão que os cães ajudam os homem a ter uma compreensão maior das necessidades sociais e, com isso, a sentir-se melhor com a vida. Os pesquisadores deixaram claro que animais não são uma substituição de amigos e familiares, mas proporcionam bem-estar, independente da companhia humana.

Fonte: Diário do Grande ABC
Autor: Carolina Abranches

Os Cães nos entendem?!


Quem tem cachorro em casa sabe bem que, além de adoráveis e companheiros, eles são ótimos ouvintes. Mas, será que os cães realmente sabem quando estamos falando com eles? Um estudo húngaro conseguiu provar que quando os humanos falam de forma direta com os cães, eles são capazes de prestar atenção.

A pesquisa acompanhou 16 cães adultos que foram dispostos numa sala de modo a assistir a um vídeo no qual um ator falava sobre dois vasos de flores que estavam ao seu lado. Enquanto os cachorros assistiam ao vídeo, uma câmera gravava os movimentos dos olhos dos animaizinhos para saber se eles eram capazes de seguir o homem quando ele se virava para um dos vasos.

Num dos momentos do vídeo, o ator cumprimentou a plateia canina com um “Oi, cão” bem animado, dito de forma direta e com voz mais aguda. Num segundo momento, os cumprimentos foram feitos de forma menos direta, em voz baixa e com pouco contato visual.

Ao final das observações, os pesquisadores sugeriram que os cachorros têm um tipo de inteligência social similar a bebês de um a dois anos de idade. Isso porque os cães, assim como os bebês, só conseguem prestar atenção quando o contato é feito de modo direto, ao estilo olhos nos olhos. A pesquisa sugeriu, ainda, que nossos melhores amigos são providos de sensibilidade precoce, capazes de sentir quando o ser humano quer compartilhar uma informação.

Além de trazer alívio de saber que seu cãozinho é mesmo um verdadeiro confidente, esse estudo é mais um passo importante para ajudar os pesquisadores a descobrirem como funcionam as funções cognitivas dos animais.

Fonte: Galileu
Publicado em 13/01/2012 na categoria Caninos.

sexta-feira, 4 de maio de 2012

Sobre Voluntariado

1. Todos podem ser voluntários
Não é só quem é especialista em alguma coisa que pode ser voluntário. Todas as pessoas capacidades, habilidades e dons. O que cada um faz bem pode fazer bem a alguém.


2. Voluntariado é uma relação humana, rica e solidária
Não é uma atividade fria, racional e impessoal. É relação de pessoa a pessoa, oportunidade de se fazer amigos, viver novas experiências, conhecer outras realidades.


3. Trabalho voluntário é uma via de mão dupla
O voluntário doa sua energia e criatividade mas ganha em troca contato humano, convivência com pessoas diferentes, oportunidade de aprender coisas novas, satisfação de se sentir útil.


4. Voluntariado é ação
Não é preciso pedir licença a ninguém antes de começar a agir. Quem quer, vai e faz.


5. Voluntariado é escolha
Não há hierarquia de prioridades. As formas de ação são tão variadas quanto as necessidades da comunidade e a criatividade do voluntário.


6. Cada um é voluntário a seu modo
Não há fórmulas nem modelos a serem seguidos. Alguns voluntários são capazes, por si mesmos, de olhar em volta, arregaçar as mangas e agir. Outros preferem atuar em grupo, juntando os vizinhos, amigos ou colegas de trabalho. Por vezes é uma instituição inteira que se mobiliza, seja ela um clube de serviços, uma igreja, uma entidade beneficente ou uma empresa.


7. Voluntariado é compromisso
Cada um contribui na medida de suas possibilidades mas cada compromisso assumido é para ser cumprido. Uns têm mais tempo livre, outros só dispõem de algumas poucas horas por semana. Alguns sabem exatamente onde ou com quem querem trabalhar. Outros estão prontos a ajudar no que for preciso, onde a necessidade é mais urgente.


8. Voluntariado é uma ação duradoura e com qualidade
Sua função não é de tapar buracos e compensar carências. A ação voluntária contribui para ajudar pessoas em dificuldade, resolver problemas, melhorar a qualidade de vida da comunidade.


9. Voluntariado é uma ferramenta de inclusão social
Todos têm o direito de ser voluntários. As energias, recursos e competências de crianças, jovens, pessoas portadoras de deficiência, idosos e aposentados podem e devem ser mobilizadas.


10. Voluntariado é um hábito do coração e uma virtude cívica
É algo que vem de dentro da gente e faz bem aos outros. No voluntariado todos ganham: o voluntário, aquele com quem o voluntário trabalha, a comunidade.


Fonte: Portal do Voluntário

Siga este BLOG!